
Se transformam em braços que nos embalam
Por termos connosco, as mãos que se tocam
Entre espasmos de desejo…
…Silêncios, que não se calam
Num sossego impossível de descrever…
Ritmos descompassados, palavras nocturnas
Beijos declarados, poros dilatados…
Neste manto, de doce querer
E assim, se misturam os desejos,
Devaneios, tornados realidade
Corações quentes embrulhados
Nos teus lábios…
Murmúrios, acalentados...
De uma embriaguez sem fim
(Lúcia Machado)