Queimam-se-me os olhos, cuja neblina não consigo dispersar
Perdida por entre as marés cheias ou vazas
Encontro os desejos da alma que paira sobre o imenso azul
E numa outra voz, num outro sentir
Toco a face das estrelas
Mesmo com os pés presos pelas garras deste chão
Fechada a sete chaves, encontra-se a minha razão
…a lucidez afoga-se neste corpo ferido
E mente quer ser livre
Mas a escuridão que me atravessa
Desfoca-me da razão
E todos os passos que anseio dar
São devaneios da mente
Nada me afasta o desejo de voar
Mesmo com os pés cravados na terra
Faço dos braços as asas imaginárias
Livre como uma borboleta em busca do pólen
Mas que, anseia o regresso ao casulo nunca mais encontrado
[Nem todas as noites são escuras como breu...]
[...Nem todos os dias são claros como o sol que paira no céu]
(Lúcia Machado)
33 anos disto.
-
No dia em que completo 33 anos de carreira, um nome toma conta da evocação
daquele meu primeiro dia: o Costa.
O Luís Costa fazia o painel 2-7 no CMR, e f...
Há 1 ano