Senti…
Ficou o cheiro...o calor do abraço…
A imagem do teu rosto na memória…
O som da tua voz…
Licor que embriaga…
Que faz parte da minha / nossa história…
(Lúcia Machado)
Senti…
Ficou o cheiro...o calor do abraço…
A imagem do teu rosto na memória…
O som da tua voz…
Licor que embriaga…
Que faz parte da minha / nossa história…
(Lúcia Machado)
E no cair da noite
És estrela que me ilumina…
Fogo que aquece a alma, e corta a noite fria…
És poesia, paixão, canção e melancolia
A difícil arte do meu querer…
És quadro pintado na minha memória
És parte da minha vida
Página do livro da minha história…
És poema inacabado
Cifra por desvendar do meu viver…
És curva que o mar não devorou…
O silêncio que procuro e onde me abrigo do dia
Que não brilhou…
(Lúcia Machado)
Os meus olhos, são uns olhos…
Como outros tantos…
No entanto, quando te viram pela primeira vez
Ficaram cegos…
Não sei se do disparo do coração,
Ao sentir pela primeira vez, a tua boca
Ou o toque das tuas mãos!
Não sei!
Só sei, que estão enfeitiçados,
Encantados por ti…
Os meus olhos, que tanto olham
Para um mundo que não entende
Vêem outros olhos…
E são os teus que procuram…
Mas, não adianta!
Os teus olhos, tão doces, são negros
Tão distantes dos meus
O que não daria, para os ter de volta
A olhar, para os olhos meus…
(Lúcia Machado)
Não quero falar sobre…
Não me apetece pensar sequer!
Não quero escrever, sobre…!
Não quero chorar!
Não quero ouvir mais, nada!
Ainda tenho as músicas…
O olhar, o toque que ainda sinto…
O sabor doce-amargo da solidão
É um estado de espírito…
Uma fase de reciclagem…
Não!
Não insistam!
Não quero falar, pensar, sonhar, imaginar sequer
Quero apenas, sossego!
Sem perguntas!...Às quais, nem eu, tenho resposta…
Deixem-me, sossegada aqui, no meu cantinho…
Com a minha solidão, com o meu silêncio…
Sem perguntas…
Acabou!
(Lúcia Machado)
Durante uns tempos...
Não me apetece escrever, apenas ficar sozinha...