“Todas as palavras são a loucura dos Poetas, não fossem elas o próprio sangue que corre nas veias”


(Lúcia Machado)

05/09/2011

Nas ondas do silêncio
Surgem as mãos cansadas da memória
Escreves de novo…
…A história de um mundo sem fim.
No olhar vazio dos meus dias
Pedes-me que afugente o segredo
De um beijo com sabor a mar
Seguraste-me contra o peito fatigado
E levando as minhas noites desiguais
Num sussurro de quem te escondeu

(Lúcia Machado)

11/07/2011


Como já tinha saudades...
Aqui fica um Poema da minha autoria, cantado por Bruno Meco :-)
Um Poema que ficou ainda mais bonito na voz do Bruno :-)

Beijinho Bruno!



16/03/2011

Alguém...


Quero uma estrada nova
Esta, está desgastada…
Já não sinto o chão sobre os meus pés!
A alma balança, com a insegurança por onde piso
Ela não quer mais o seu silêncio agitado
Precisa de um chão firme e ajeitado

Preciso de uma nova estrada
Esta por onde ando está cansada.
Não quero mais a rua desnivelada

Porque desnivelada já ando eu
Por estas encostas que me empurram
Em direcção a lado nenhum.
Preciso de uma estrada
Seja nova… ou menos usada
Esta já não me leva a lado algum


(Lúcia Machado)

15/02/2011

Gélido amanhecer



É do gélido sono que não chega
É desta noite que o meu pensamento é feito
São 3,4,5, ¼ para as 6
E a memória derrapa na entrada do amanhecer
A saudade vem da noite acesa
Falta-me apenas dizer baixinho
“Volta para mim com carinho”
Dos braços cansados,
Esperam-te abraços apertados
É tempo de ir embora?
Ou tarde demais para ficar?
Não importa para onde vou
Será sempre o mesmo caminho que me trará de volta
Mesmo ao fechar os olhos
A saudade vem da noite acesa
É desta noite que o meu pensamento é feito
Deste tipo de amor
…que corta como uma faca


(Lúcia Machado)


04/02/2011



É o frio que corta
Corta o pensamento que quer ir longe
E na volta, traz as amarras da vida que nos embala
Faz-se pó no sentido das coisas irreais
Deposto das pinceladas na pele
E a carne que renasce
Alimenta o coração que bate lentamente
E sem a hora que espera
Um pássaro voa em direcção ao Sol


(Lúcia Machado)

06/01/2011

Caminhos travessos



Queimas-me os olhos, o coração
O pensamento.
Queimas-me como, quem marca a pele com ferro em brasa
Deixas-me sem sentido ou direcção
Sem saber por onde vou
Sei apenas que vou.
É nesta estrada que me encontro
Caminho por entre a solidão do vento
E faço da chuva a minha companheira de viagem
Sou paragem, apeadeiro ou ponto de encontro
E se me encontro… volto-me a perder
Para que voltes ao meu encontro antes de anoitecer

(Lúcia Machado)

... Aqui jazem todas as angústias, os medos, a solidão, as alegrias, as tristezas...
Jazem momentos únicos, momentos irrepetíveis...
....a saudade, o acreditar....
..As lágrimas, o desespero, o renascer...
a morte...
Todos os momentos de uma vida...uns eternos, outros não...
Aqui jaz uma nova esperança... o amor...

...Tu...



(Lúcia Machado)




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