“Todas as palavras são a loucura dos Poetas, não fossem elas o próprio sangue que corre nas veias”


(Lúcia Machado)

25/12/2007

Não quero ir para casa



Não quero ir para casa!

Ao abrir a porta…
A casa encontra-se vazia e fria
As paredes choram a dor da tua ausência
E no ar murmuram silêncios abafados
Ao som inaudível da minha voz…

Não quero ir para casa!

Onde a cama te espera
Com o lugar exacto do teu corpo
Onde os lençóis se enrolam
Nas lágrimas do meu peito

Não quero ir para casa!

Nada me espera lá…
Apenas a solidão do meu olhar
Na imaginação da tua voz,
Que foi minha…

Não quero ir para casa!

Ouvir a melancolia das horas,
Que passam invisíveis
Á falta da tua ausência silenciosa
Em acordes amargos e nocturnos

Não quero ir para casa!
Pois sei que, não te encontrarei

(Lúcia Machado)

5 comentários:

Unknown disse...

Sinceramente é Sublime! Este poema é por demais bonito, aliás sou teu fã aqui no teu cantinho e o mereces...

Porque mostras toda a tua fidalguia nos teus sentimentos...

Permite que eu seja expressivo nas minhas opiniões, porque a tua escrita nos convida a homenagear-te com total merecimento.

Continuação de BOAS FESTAS.

Bjnhs

ZezinhoMota

João Filipe Ferreira disse...

faço das palavras do zezinhomota as minhas...
escreves de uma forma profunda e bela, rica em emoções e rica em sensações:)
adorei
boas festas:)
beijaoooo

vieira calado disse...

Espero e desejo que o Novo Ano lhe traga para casa, o que mais deseja.
Cumprimentos

Bichinho disse...

Passei por acaso e, por acaso vou voltar. Beijo fantasma.

João Filipe Ferreira disse...

ola lucia
venho por este meio perguntar se queres participar na antologia "nas aguas do verso" que estou a fazer com o pedro lopes(luso poemas)

se sim entra o mais RÁPIDO possivel em contacto cmg(joaoferreira1@gmail.com ou joaofferreira@hotmail.com)

beijinhoooooooooooo

... Aqui jazem todas as angústias, os medos, a solidão, as alegrias, as tristezas...
Jazem momentos únicos, momentos irrepetíveis...
....a saudade, o acreditar....
..As lágrimas, o desespero, o renascer...
a morte...
Todos os momentos de uma vida...uns eternos, outros não...
Aqui jaz uma nova esperança... o amor...

...Tu...



(Lúcia Machado)




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