“Todas as palavras são a loucura dos Poetas, não fossem elas o próprio sangue que corre nas veias”


(Lúcia Machado)

14/07/2009

Fui-me perdendo

…palavras “desconexadas “
Desprovidas de ligação politicamente correcta
Junção assimétrica de uma mente (in)sana
…perdida por vales… outrora bolorentas valetas de vidas cansadas

Num grito…
Soltou-se a voz que vai sendo escassa


Conheço o seu destino
Algures, despojada da inócua razão
...Pedaço de pão
Ou alimento da alma enfeitiçada

À ternura me vou acostumando
Em sentidos pedaços
De um longínquo ser




(Lúcia Machado)

3 comentários:

Isaura Pereira disse...

Como já te disse por várias vezes te ler é fascinante ....o poema de hoje arrepia ;)

Jocas grandes

DarkViolet disse...

Os vales deixam passar o vento num corredor aberto ao tempo por isso as folhas brotam lá em várias tonalidades, acolhendo sempre o feitiço contínuo de labirintos, uns mais fáceis de serem resolvidos outros não

Nilson Barcelli disse...

Excelente poema querida amiga.
Vejo-o como um grito, um preliminar para a libertação de uma opressão.
Parabéns, gostei muito deste teu bem elaborado poema.
Boa semana, beijo.

... Aqui jazem todas as angústias, os medos, a solidão, as alegrias, as tristezas...
Jazem momentos únicos, momentos irrepetíveis...
....a saudade, o acreditar....
..As lágrimas, o desespero, o renascer...
a morte...
Todos os momentos de uma vida...uns eternos, outros não...
Aqui jaz uma nova esperança... o amor...

...Tu...



(Lúcia Machado)




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