
…E as noites em claro…e os dias, negros como breu…
E as lágrimas derramadas…o coração órfão do teu…
E as dores, que não sei se o são…
Indolores, inexistentes…
Saudade, dormente, incandescente, loucura…
Devaneio que mortifica, ausente, presente…
Existo, não existo…
Confusão, febre que a gente pode apanhar…
Estou, não estou…
Sombra que trilha o caminho por onde vou…
E se vou, não sei onde estou…
Encontro-me, perco-me…
Revelo-me, escondo-me…
Enclausuro-me…
E não sei porquê, tudo o que percebo…
Inicio…fim de um enlevo…
Não sei se o sou…ou se o escrevo…
(Lúcia Machado)
E as lágrimas derramadas…o coração órfão do teu…
E as dores, que não sei se o são…
Indolores, inexistentes…
Saudade, dormente, incandescente, loucura…
Devaneio que mortifica, ausente, presente…
Existo, não existo…
Confusão, febre que a gente pode apanhar…
Estou, não estou…
Sombra que trilha o caminho por onde vou…
E se vou, não sei onde estou…
Encontro-me, perco-me…
Revelo-me, escondo-me…
Enclausuro-me…
E não sei porquê, tudo o que percebo…
Inicio…fim de um enlevo…
Não sei se o sou…ou se o escrevo…
(Lúcia Machado)