“Todas as palavras são a loucura dos Poetas, não fossem elas o próprio sangue que corre nas veias”


(Lúcia Machado)

22/11/2010




Tu és o vento que me sacode
O ar que me eleva até ao limite do horizonte
És a estrutura que me mantém segura...
E mesmo quando ela balança,
És mão, corpo, rede que me equilibra e apoia
És a excepção. A única e verdadeira
Tu és mar que me afoga
E onda que me resgata do fundo do mar
És alimento, licor, que me alimenta e sacia
És a chave que abre o meu mundo de condão
És o meu sonho e ilusão
Sou a tua ave selvagem
…e tu o dono, e cadeado do meu coração

(Lúcia Machado)


1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

"És alimento, licor, que me alimenta e sacia
És a chave que abre o meu mundo de condão
És o meu sonho e ilusão
Sou a tua ave selvagem…"
Magnífico poema, querida Lúcia. Adorei a forma e o conteúdo que lhe deste.
Parabéns, o teu talento poético é de registar. Encantas-me sempre com as tuas palavras.
Beijo grande.

... Aqui jazem todas as angústias, os medos, a solidão, as alegrias, as tristezas...
Jazem momentos únicos, momentos irrepetíveis...
....a saudade, o acreditar....
..As lágrimas, o desespero, o renascer...
a morte...
Todos os momentos de uma vida...uns eternos, outros não...
Aqui jaz uma nova esperança... o amor...

...Tu...



(Lúcia Machado)




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