Quem me tira esta angustia?
Esta náusea do passar dos dias!
A alma acorrentada, o corpo dormente
Que sangra em vales de gritos afundados…rio corrente!
Venham os lobos, em perseguição da carne dilacerada
Rasguem-na! Saciem-se no meu sangue, matem a fome!
Que esta que vêem…não passa de pedaço de matéria orgânica,
Que irá servir de alimento…húmus serei! Mais nada…
Debica-me os olhos!
Alcião, com asas de Sol…
Em dias alciónicos…
Faz da íris o teu mar, o teu ninho…
(Lúcia Machado)
Esta náusea do passar dos dias!
A alma acorrentada, o corpo dormente
Que sangra em vales de gritos afundados…rio corrente!
Venham os lobos, em perseguição da carne dilacerada
Rasguem-na! Saciem-se no meu sangue, matem a fome!
Que esta que vêem…não passa de pedaço de matéria orgânica,
Que irá servir de alimento…húmus serei! Mais nada…
Debica-me os olhos!
Alcião, com asas de Sol…
Em dias alciónicos…
Faz da íris o teu mar, o teu ninho…
(Lúcia Machado)
2 comentários:
passa sempre que quiseres e te saturares e tiveres náuseas...
Obrigado amiga pela visita ao Mar de Sonhos. Venho retribuir a mesma e dizer que tu tens a alma do poeta dentro de ti.
Bjs
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