Por vezes, dou por mim distraída
E o teu nome regressa como,
Surto de luz na escuridão…
E na longitude da noite fria
É ele que me aquece da sofreguidão
Da ânsia de te abraçar…
Caio por vezes, no esquecimento
Das garças-reais em voo de rapina
Que fazem do meu coração, o alimento
Que para sempre te irá amar
Não sei se sou essa, a ave que voa loucamente
Ou dama em louca perseguição,
Do céu incontido em explosões sussurrantes
Ou em luares de eterno cegar da saudade
Quero fazer desta inquietude do sentir
A brisa que me move, em torno do teu perfume
Onde nos olhos que fecho
Me resta o teu rosto, na ponta dos dedos
Não me alcança o tempo de te esquecer
Em ti, vive a minha razão de viver
(Lúcia Machado)
5 comentários:
Lindo poema. Ambas cantamos o amor por isso deixo um convite:
HOJE E AMANHÃ
Voltarei com mais tempo para te ler.
Bjs.
Imensa é a beleza do teu sentir...
Doce beijo
O poema canta o sentimento e o teu está aqui, mesmo que sofredor por Amor...
Voamos pelos Céus da fantasia
mas deveria ser de alegria...
Queria ser um Deus
para que te pudesse
implantar no teu peito
uma linda flor!
Flor que estivesse encantada
e se transformasse na tua felicidade...
Na forma do amor....
Um beijo minha querida amiga!
Fica bem...
ZezinhoMota
Quando se ama faz-se sempre da inquitude da saudade a razão de viver...muito bonito!
Beijo doce
"Não me alcança o tempo de te esquecer"
É tão dificil esquecer!!
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