Agarro-me ao que resta, e sobre a palma da mão não adianta traçar o meu destino…
Sou o vento que quebra e levanta o corpo cansado
Arrasto-me, por entre as primeiras folhas Outonais de cara empoeirada
…E se trago no coração, o pulsar do rebentamento das ondas em sinuosa maré-alta
Declino todas as respostas que me vão chegando através do farol que me guia
Faço das perguntas, o movimento do corpo rotativo em volta do trapézio
Não quero respostas!
Não quero a rede que me ampara a queda!
Prefiro acordar com o estrondo do corpo inanimado sobre o chão
Sentir o escorrer do sangue efervescente sobre os pulsos cortados
Beber, o sem fim do tormento que se apaga sob o desfalecer do corpo “negro”
Não quero piedade ou sermões!
Nem choros ou gritos sobre o fim que me restou!
Quero silêncios e lágrimas secas!
Quero serenidade e sorrisos ao despir a Alma do corpo.
[…nada deste texto tem a ver com o meu estado de espírito actual…apenas me identifico com os textos “negros”… e saiu-me isto… continuo à procura daquele texto/poema… a inspiração abandonou-me creio eu!
lol
Esta coisa do blog, hoje, anda-me a enervar!!!
lol
... mas a vontade de escrever continua! Não sei se por bem ou mal! ... mas cá vou registando… uns têm vícios maléficos, eu, as insanidades ortográficas! ehheheh! :-P]
(Lúcia Machado)
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