Um dia saltei para dentro de umas botas…
Elas era tão grandes, que quase me afoguei na sua profundidade!
Um dia escalei as montanhas do teu olhar e vislumbrei o nascer da vida!
Encontrei-te num labirinto, assim um bocado amorfo…
Disseste-me que os rios ainda corriam em direcção ao mar, e que as andorinhas ainda regressavam a cada Primavera.
E eu, não quis crer!
Disseste-me ainda, que o mesmo Sol ainda se levantava todos os dias, e que a noite chegava sem pressa, dando lugar ao astro cansado.
…Que as estrelas, ainda faziam companhia à Lua que se encontrava sempre abandonada, e que o manto escuro da ausência do dia, era a capa que cobria o seu corpo gelado.
Contaste-me também, que todos os animais e árvores ainda eram o equilíbrio da Terra, que os bisontes ainda corriam livres pelas florestas desvirginadas, e que não eram mais uilizados nas arenas, para o combate mortal entre eles e os gladiadores.
Um dia, caí dentro daquelas botas…
…encontrei-te entre encruzilhar do meu pensamento.
Disseste-me…
Que a vida ainda é bela, e que todos os dias são sinónimo do renascer.
Falaste-me ainda, daqueles dias com cheiro a bolachas de limão, do café com broa…
E ainda do cheiro dos cabelos da minha mãe e do seu rosto doce e sempre macio…
…e ainda do seu abraço que me fazia sonhar…
Um dia, lembraste-me que o meu mundo, são as lembranças e também o futuro ao teu lado.
Voltei a sonhar…
(Lúcia Machado)
Elas era tão grandes, que quase me afoguei na sua profundidade!
Um dia escalei as montanhas do teu olhar e vislumbrei o nascer da vida!
Encontrei-te num labirinto, assim um bocado amorfo…
Disseste-me que os rios ainda corriam em direcção ao mar, e que as andorinhas ainda regressavam a cada Primavera.
E eu, não quis crer!
Disseste-me ainda, que o mesmo Sol ainda se levantava todos os dias, e que a noite chegava sem pressa, dando lugar ao astro cansado.
…Que as estrelas, ainda faziam companhia à Lua que se encontrava sempre abandonada, e que o manto escuro da ausência do dia, era a capa que cobria o seu corpo gelado.
Contaste-me também, que todos os animais e árvores ainda eram o equilíbrio da Terra, que os bisontes ainda corriam livres pelas florestas desvirginadas, e que não eram mais uilizados nas arenas, para o combate mortal entre eles e os gladiadores.
Um dia, caí dentro daquelas botas…
…encontrei-te entre encruzilhar do meu pensamento.
Disseste-me…
Que a vida ainda é bela, e que todos os dias são sinónimo do renascer.
Falaste-me ainda, daqueles dias com cheiro a bolachas de limão, do café com broa…
E ainda do cheiro dos cabelos da minha mãe e do seu rosto doce e sempre macio…
…e ainda do seu abraço que me fazia sonhar…
Um dia, lembraste-me que o meu mundo, são as lembranças e também o futuro ao teu lado.
Voltei a sonhar…
(Lúcia Machado)
3 comentários:
És realmente uma doce poetisa... Só alguém com muita sensibilidade consegue sentir e escrever assim.
GBjo
Fatima
é sempre maravilhoso voltar aqui ao teu sítio...
parabéns continuas excelente.
bjks.
Gostei :)
Realmente, faço minhas as palavras da Fátima.
Boa semana aí por terras lusas. :)
Bruno
Enviar um comentário