Esquivo-me à louca irrealidade
Sou pouco mais, que o benevolente pio da madrugada
Ou rio em devoluta calmaria
Mulher que decalca lentamente os passos por essa estrada...
Talvez perdendo morada em súbita ilusão...
De que servem os enganos?
Se num quadro desvanece a imagem amargurada...
Mas ao amor vou-me habituando,
Doce acontecer, envolto na sede do querer
Este deveria ser o momento em que me recolheria
Na chegada do teu coração que traz a esponjosa alegria
Não sei, se sei…
Se é por ti que crio todas as palavras
E todas me faltam
(Lúcia Machado)
[...Este poema saiu...assim confuso...Feliz...]
Foi tudo ontem.
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[image: 10612761_10204707363662959_6968557252276283241_n.j]Quem jogou neste
grandioso estádio, no futebol da minha infância, sabe que o melhor
guarda-red...
Há 5 anos
3 comentários:
Mas gostei amor, como gosto de tudo o que escreves :)
Amo-te muito!!!
Lúcia.
As tuas palavras serão sempre muito sentidas.
Eu ao ler-te sinto-as, como se visse a expressão do teu lindo rosto enquanto as escreves.
Mesmo ausente, penso em ti com carinho.
Bjnhs
ZezinhoMota
..."mulher que decalca...lentamente... os passos por essa estrada"...
"as mulheres pensam como uma impensada roseira
que pensa rosas.
Pensam de espinho para espinho,
param de nó em nó"...
lindo de verdade o teu poema! bem-haja.
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