Pressinto-te, mesmo sabendo que não estás aqui…
Presenças são, as impostas pelo nosso coração…
Ardem, como o vento fugaz…esse, que nos envolve no silêncio da noite
E gritam ao sabor de um tempo escasso e algoz…
Presenças...
Não precisam de ser físicas…basta o nosso amar…
Abraça-me nesta sintonia, embalada, ao som inaudível da tua voz…
Onde todos os sentidos são donos de mim…
Pressinto-te, mesmo sabendo-te ausente…
Mas, a tua presença chega a cada novo amanhecer…
Imposta a cada anoitecer…
Delírios são, os meus olhos cegos, por não te ver…
Mas, mesmo na cegueira que me ofusca…
Vejo-te no sol embriagado pela manhã do teu sorriso…
Pressinto-te…ainda…
Nas asas duma qualquer borboleta estonteante…
Num pirilampo, sinónimo de esperança na noite fria…
Sei-te aqui…onde os meus sonhos são possíveis…
Um lugar onde não é permitida a solidão…
E tudo o que revelo…
Todos os medos, devaneios…
São a tua presença em mim…
Porque, pressinto-te aqui, perto de mim…assim…
(Lúcia Machado)
2 comentários:
Lúcia!
A Nostalgia
Refugia-se
Numa sensação
De tristeza e falta de alegria.
Existe a privação
Onde nada temos
E fica a desilusão…
É um palmilhar
Sem atenção
Feito de incertezas
E com lágrimas no nosso caminhar.
Neste sentimento
A inexistência
De uma feliz existência
Que a leva o vento.
Que saudade
Que melancolia
A falta da felicidade
E a sua alegria!
10 Dezembro 2008 16,59h
ZezinhoMota
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Minha amiga belas as tuas palavras, nas tuas tristezas infinitas...
Choras a falta de algo e o fazes
com requinte...
Porque o fazes com o coração.
De quem te admira e te quer bem.
Bjnhs
ZezinhoMota
Cara Lucia
Escreves e descreves...
Le-se e fecha-se os olhos e vai-se...
Amei
Bjos daqui
Pierrot
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