Mãos que se enlaçam, palavras divergentes
Corações compassados, num rítmico soluçar
Corpos dormentes, que pairam sobre a vida, impotentes
Beijos… devaneios, utopias, loucuras ao Luar
Hei-de tornar-me fóssil em bosques orvalhados
Depois do tédio, do cansaço e das ausências
Húmus serei...metamorfose vegetal, sob tectos estrelados
Flutuará a alma, deliciando-se em perfumes de várias essências
Pensamentos, que cruzam o mesmo sentido em languidez
…e com os pés cansados de andar por terra ardilosa
Sob o céu, que me olha com toda a supremacia e altivez
Farei um poema em pedra, sobre a carne medrosa
Cansada, os olhos fecharei, ignorando a trémula luz do dia
Ilusão em estado sazonal…alma, néctar altivo
Que na noite se refugia…esquecendo o frio que agonia
Em deleite espiritual, estado dormente…limitativo
(Lúcia Machado)
Corações compassados, num rítmico soluçar
Corpos dormentes, que pairam sobre a vida, impotentes
Beijos… devaneios, utopias, loucuras ao Luar
Hei-de tornar-me fóssil em bosques orvalhados
Depois do tédio, do cansaço e das ausências
Húmus serei...metamorfose vegetal, sob tectos estrelados
Flutuará a alma, deliciando-se em perfumes de várias essências
Pensamentos, que cruzam o mesmo sentido em languidez
…e com os pés cansados de andar por terra ardilosa
Sob o céu, que me olha com toda a supremacia e altivez
Farei um poema em pedra, sobre a carne medrosa
Cansada, os olhos fecharei, ignorando a trémula luz do dia
Ilusão em estado sazonal…alma, néctar altivo
Que na noite se refugia…esquecendo o frio que agonia
Em deleite espiritual, estado dormente…limitativo
(Lúcia Machado)
1 comentário:
Este está magnificamente fantástico!
Parabéns, adorei!
gosto do teu Refúgio!
Beijinhu!
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