Sigo, rumo a casa…
Atravesso as ruas frias e escuras…
Tenho a noite, a Lua e os astros por companhia
Ao longe passa o solitário...pára…encosta-se junto ao muro,
Por baixo da janela da virgem…
Acende o ultimo cigarro, e na solidão do seu olhar…
Sente o vazio que a vida lhe sorteou
Solta-se uma lágrima...
Atinge o solo… como gota de orvalho em terra quente
Cabisbaixo…querendo desviar o seu ultimo vício, tremem-lhe as mãos,
Indigna-se! Pois já não são o que eram!... Juventude passada!
Sente a vida desgastada pela ânsia do aforismo…por ele nunca seguido
Cruzo-me com ele…
Sinto o olhar gélido, da alma perdida, que vagueia no vale dos transviados
Piso a calçada onde vagueiam as almas solitárias…
Chorosas…por um corpo aconchegante onde possam habitar
E ao longe ouço a voz do solitário a soluçar…
Desejoso de sentir o seu fim chegar…
E eu…continuo rumo a casa…sem a minha alma…aconchegar
Atravesso as ruas frias e escuras…
Tenho a noite, a Lua e os astros por companhia
Ao longe passa o solitário...pára…encosta-se junto ao muro,
Por baixo da janela da virgem…
Acende o ultimo cigarro, e na solidão do seu olhar…
Sente o vazio que a vida lhe sorteou
Solta-se uma lágrima...
Atinge o solo… como gota de orvalho em terra quente
Cabisbaixo…querendo desviar o seu ultimo vício, tremem-lhe as mãos,
Indigna-se! Pois já não são o que eram!... Juventude passada!
Sente a vida desgastada pela ânsia do aforismo…por ele nunca seguido
Cruzo-me com ele…
Sinto o olhar gélido, da alma perdida, que vagueia no vale dos transviados
Piso a calçada onde vagueiam as almas solitárias…
Chorosas…por um corpo aconchegante onde possam habitar
E ao longe ouço a voz do solitário a soluçar…
Desejoso de sentir o seu fim chegar…
E eu…continuo rumo a casa…sem a minha alma…aconchegar
(Lúcia Machado)
Sem comentários:
Enviar um comentário